
Ficha técnica
Termografia Industrial
A termografia infravermelha é usada para monitoramento de condições, otimizar a manutenção e manter a produção funcionando bem e em segurança, ao mínimo custo possível. São utilizadas termovisores para aquisição e análise de informações térmicas.
*Nossos relatórios de análise termográfica são feitos e assinados por Engenheiros Eletricistas capacitados em termografia nível 1.
Componentes normalmente inspecionados
- Distribuição de energia (trifásica)
- Caixas de fusíveis
- Cabos e ligações
- Relés/Interruptores
- Isoladores
- Condensadores
- Subestações
- Disjuntores
- Controladores
- Transformadores
- Motores
- Bancos de baterias
- Fornos e caldeiras
- Tanques e recipientes
- Encanamentos
- Construção Civil.
Razões comuns para pontos quentes ou desvios de temperatura
- Cargas desequilibradas
- Harmónicos (3ª corrente harmónica no neutro)
- Sistemas sobrecarregados/corrente excessiva
- Ligações soltas ou oxidadas (por norma um lado do componente sobreaquece)
- Falha de isolamento
- Falha de componente
- Erros de cablagem
- Componentes não-especificados (como fusíveis) aqueceriam em ambos os lados do fusível
O aquecimento anormal associado à resistência elevada ou ao fluxo de corrente excessivo é a causa principal de muitos problemas em sistemas eléctricos. A termografia por infravermelhos permite-nos ver estas assinaturas térmicas invisíveis de dano iminente antes de o dano ocorrer. Quando a corrente passa através de um circuito eléctrico, parte da energia eléctrica é convertida em energia térmica. Isto é normal. Mas se existir uma resistência anormalmente elevada no circuito ou um fluxo de corrente anormalmente elevado, é gerado calor anormalmente elevado, o qual é destrutivo, potencialmente prejudicial e não normal.
A lei de Ohm (P=I2R) descreve a relação entre corrente, resistência eléctrica e a energia ou energia térmica gerada. Utilizamos resistência eléctrica elevada para resultados positivos como calor numa torradeira ou luz numa lâmpada eléctrica. No entanto, por vezes é gerado calor indesejado que resulta em danos dispendiosos. Os condutores de tamanho reduzido, as ligações soltas ou o fluxo de corrente excessivo poderão causar um aquecimento indesejado anormalmente elevado que resulta em circuitos eléctricos com temperaturas muito elevadas. Os componentes podem literalmente ficar quentes o suficiente para derreter.
As câmaras termográficas permitem-nos ver as assinaturas térmicas associadas à elevada resistência eléctrica muito antes de o circuito ficar quente o suficiente para causar um corte de energia ou uma explosão.